Info sobre equipamentos / data about our equipment
Alguns dados sobre as motos / equipamentos
Capacidade do tanque de combustivel: 21 litros de fabrica, mas Gildo fez uns furos no respiro e conseguimos colocar 22.5 litros, que dá uma autonomia de 350 kms, (15.5 km/litro) dependendo da velocidade. Acreditamos que caso seja necessario atravessar um trecho sem reabastecimento e andarmos realmente manso… conseguiremos quase 400 kms com um tanque cheio.
Andamos até agora (Granada, Nicaragua) 7.667 kms em 22 dias. Gastamos cerca de 495 litros cada um.
Cada moto dispoe de um sistema de comunicação que permite falarmos um com o outro, o que é muito util e seguro. Quem vai na frente avisa o de traz sobre perigos na pista como animais soltos (dois dias atraz, numa serra, ao anoitecer, cheio de curvas, vimos pelo menos 3 vacas na pista. Varias vezes tinha um cavalo solto, ou muitas pessoas ( crianças, ciclistas, bebados) andando no meio da estrada.
O sistema de comunicação é pratico quando cruzamos uma cidade com muito transito, como Tegucigalpa em Honduras, onde a sinalização é inexistente ou falha. Podemos nos falar mesmo estando longe um do outro, pois os radios tem uma potencia media de 1 km com curvas e obstaculos, e em linha reta de pelo menos uns 3 kilometros.
Alem da comunicação moto x moto, ligamos nossos Ipod e escutamos musica de excelente qualidade atravez do alto falante instalado no capacete.
Cada moto dispoe de um GPS ( navegação via satelite) que mostra em tempo real, a rota, nome de cidades, altitude, velocidade. Muitas vezes estamos totalmente fora da rota do GPS, devido a estradas mais novas que os mapas gravados no sistema não mostram, mas pelo menos ajuda saber que estamos na direção certa. Mesmo assim nos perdemos dentro de duas favelas brabas, uma no Mexico e outra em Honduras.
E um dos equipamentos mais apreciados, é o chamado camel back, que é uma mochila de 2 litros, com uma mangueirinha que permite que bebamos água, mesmo pilotando. No inicio colocavamos de tudo dentro e uma vez cheguei a colocar Gatorate, suco de uva e um suco chamado Água de Jamaica, que é feito de uma flôr e muito comum na America Central. Outra vez, em Belize, enchí a mochila com água de 5 cocos. Depois de 5 horas no calor, ficou intragavel pela fermentação. Hoje usamos só água e gelo, pois mesmo sem estar gelada ainda dá para beber. Nos dias de extremo calor, chegamos a beber 3 ou 4 litros durante o dia todo.
Um dos problemas maiores que enfrentei foi o fedor dentro do capacete. Muitas vezes suava tanto dentro dele que pingava pra fora. Estava sempre úmido e isto desenvolveu um odor insuportavel. Para atenuar, andava com a viseira aberta, mas depois de varias borboletadas na cara, passei a fecha-la, pois um inseto por menor que seja a 120 km/h machuca muito o rosto. O negocio estava tão critico que tinha náuseas ao colocar o capacete. Em San Pedro Sula, Gildo foi em um supermercado e voltou com todo tipo de produto para tirar cheiro, inclusive uma espuma para tapete de quem tem gato ou cachorro. Enchemos o capacete com a espuma, e outro removedor de odores da Armor –All. Ficou uma beleza e resolveu em 90% o problema. Não sei como não perdí os cabelos com tanta quimica…
Some data about our bikes and accessories
The tank capacity is 21.5 liters, but Gildo made some holes on the top of the tank and it allow us to put 22.5 liters.
We can drive 15.5 km/ liter which means around 350 km range.
We drove from Fort Lauderdale to Grenada, Nicaragua, 7667 km, and used near 500 liters of gasoline
Each bike has a communication system that allows us to talk to each other (bike to bike) and listen to music. ( very practical and safe, due to many potholes, animals and people crossing the road, so the one in front can advise the one behind to look out.
Each bike has a GPS, with a world map database, but many times, we find ourselves driving where was not supposed to be a road (new road not yet on the digital map…)
But the best equipment is what we call Camel back. It is a type of back pack, with the capacity for two liters of fluids that we can drink while we drive. In the beginning I poured all types of drinks inside, from Gatorade to coco nut water, but today we only use pure water, with ice. Sometimes, in Mexico, we had to fill it up twice a day, or 4 liters of water, so intense was the heat and humidity.
But the biggest problem I had, was the odor inside my helmet. I think my socks , after 8 hours inside my boots, would small better. It was so bad, that I had many times to drive with the visor open, but several times some butterfly would hit me in the face, at 80 miles per hour and it hurts…
So Gildodecide to help solve the proble, went to the supermarket in Honduras and bought all sorts of anti small chemical, from carpet clearners to car dash board odor removal. After applying it all, the small disapeared. No wonder, with so much chemical inside. I am surprised I did not lose my hair using it for 8 hours every day.
2 Comments:
Homero, tente um gorro tipo aquele que se usa na F1, este você pode lavar todo dia, e absorve o suor antes dele chegar ao forro do capacete...
abs
Pedro, boa ideia. até tenho ele comigo, mas o calor deve me derreter antes disto
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